Ú i di Galánti!

Considerando a precariedade do patuá e a escassez de (bons) escritos nesse idioma nativo de Macau, o Instituto Internacional de Macau recolheu os melhores textos de Carlos Coelho para o público leitor poder apreciar o doce linguajar do patuá ao mesmo tempo que presta uma devida homenagem, póstuma, a uma figura singular que, em vida, poderia ter merecido outras distinções. Julgamos que essa colectânea poderá reavivar a memória dos tempos idos, quando éramos menino(a)s e moço(a)s, e de nos aprofundar melhor o conhecimento sobre algumas festividades e tradições desta rica terrinha. Serve ela também para aqueles que, do pouco contacto que tiveram com este dialecto, passem agora a tomar gosto pela sonoridade e brejeirice desse “dóci pápiaçam”.